em todo o mundo tem havido más interpretações de casos de abusos, ou pessoas mal preparadas para os resolver, ou aínda pessoas com vontade de os "resolver" com uma vitima especifica, como foi o caso do carlos cruz, custa-me a entender que uma pessoa indiciada por crimes de favorecimento de prostituição, acabe por saír com uma acusação de ter uma arma proibida em casa, para ser mais concreto uma arma de 1900 e troca o passo, que na prática era uma reliquia.
mas dizia assim francisco alves, que foi a pessoa que tambem foi acusada injustamente:
Na 362ª sessão de quarta-feira do julgamento, a testemunha Francisco Alves garantiu que nunca emprestou a chave e que não conhecia pessoalmente o antigo provedor adjunto Manuel Abrantes, o que só aconteceu já depois do escândalo de pedofilia eclodir.
O arqueólogo disse que habita a casa desde 1984, que mantém «uma relação muito agradável e cordial» com a vizinhança próxima e que, entre 1999 e 2002, período dos ilícitos em julgamento, nenhum homem adulto ou jovem fez visitas regulares a sua casa.
Questionado também sobre um contacto que tinha no telemóvel com a indicação do nome «MA», Francisco Alves retorquiu que era de uma assistente arqueóloga (que identificou) com quem trabalhou, residente em Aveiro.
Francisco Alves, que actualmente ocupa as funções de chefe de divisão do Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática, afirmou que, dos sete arguidos do processo em julgamento, conheceu apenas o embaixador Jorge Ritto, num encontro da Unesco, em Paris.
A testemunha referiu, também, que só soube o que significava o termo lenocínio quando o perguntou a um agente da Polícia Judiciária que fez investigações no processo.
À saída do Tribunal do Monsanto, em Lisboa, Francisco Alves disse que a sua ida esta quarta-feira a tribunal foi sobretudo «uma obrigação», depois do alívio de ter sido «sucessivamente despronunciado e ilibado» das acusações que lhe foram feitas.
Questionado sobre o que é que este processo alterou na sua vida, o arqueólogo respondeu: «Objectiva e substantivamente nada. Agora psicologica e civicamente provocou um grande e natural desconforto, com um sentimento de enorme injustiça e uma compreensão de uma situação praticamente surrealista».
«Em Portugal passam-se coisas sinistras. Sinto-me um extraterrestre nesta realidade», enfatizou.
Acerca de um possível processo contra o Estado Português, Francisco Alves afirmou que «a conclusão deste processo será o momento óptimo e adequado para esse tipo de reflexão».
«Porque efectivamente não me parece muito normal que tenham sido os jornalistas a fazer uma investigação», considerou.
agora imaginem aquilo por que passou o carlos cruz....
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