sexta-feira, 8 de outubro de 2010

A forma como olham a nossa justiça....

Antes demais peço desculpa a todos aqueles que normalmente me acompanham pela minha ausencia, o meu heroi e maior amigo da minha vida tem passado por momentos muito dificeis e que me obrigam a lhe dar todo o meu tempo disponivél.
No entanto continuo dentro das minha limitações temporais a acompanhar aquilo que se passa neste jardim á beira mar plantado, e esta semana para mim a noticia veio da europa, e refere-se, imaginem só ao chumbo dos nossos representantes no tribunal europeu!
Só uma pergunta: ficaram surpreendidos?
Eu fiquei tão surpreendido como quando chegou a condenação de Carlos Cruz, atendendo ao campo minado que se tornou o processo, aos acordos entre o MP e a defesa de carlos silvino, á competencia técnica e cientifica do motorista dias andré, á argucia e clareza que só um profeta pode ter, alicerçado no trabalho jornalistico e na independencia dessa candidata ao pulitzer que é felicia cabrita, dizia eu que não esperava outro desfecho.
Esta feira dos horrores em que se tornou este processo teve no entanto uma coisa positiva, depois de ser lida a sentença todas as pessoas puderam entender como funciona a justiça em portugal, e como se pode falsear provas, truncar depoimentos, selecionar afirmações e isolá-las do contexto do processo em si, desvalorizar declarações feitas por testemunhas idoneas para favorecer alguns pilantras, que embora acreditando que tenham sido violados viram em algumas das personagens implicadas uma maneira facil de ganhar dinheiro.
De todos os somatórios destas questões evidencia-se uma evidente falta de credibilidade, e isto que eu digo da justiça teve o mesmo entendimento depois de eles, os nossos juizes, terem sido ouvidos entre pares!
Esta é a realidade, e contra factos não hà argumentos!
“Falta de qualidade” foi o motivo invocado numa nota enviada pelo Conselho da Europa ao ministro da Justiça, em que se lê que, com excepção de um, os outros dois candidatos não são “suficientemente competentes” para o lugar. Face a esta situação, os deputados da Assembleia Parlamentar entenderam que ficavam inibidos de exercer o seu poder, ou seja, de escolher um de entre os três apresentados.

Sublinhado do artigo do "publico" de 7 de outubro, de Paula Torres de Carvalho

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