quarta-feira, 30 de março de 2011

As testemunhas e o dominó

eu tinha dito que não ia "falar" mais sobre o Processo Carlos Cruz, bem, chegou aquela fase em que de facto não é preciso dizer nada, se não for claro agora o que aconteceu, então é porque vivo num País surreal, senão vejamos:
O Bernardo Teixeira disse num dos programas mais respeitados da televisão portuguesa (prós e contras) que tinha sido violado por um apresentador de televisão, mas, não o Carlos Cruz.
O fabio, conhecido por Joel, disse á dias num programa da Sic, em directo, e na presença da Felicia Cabrita que não tinha sido abusado por Carlos Cruz.
O Ilidio diz naquela entrevista ao Expresso e reafirma hoje no: http://www.ionline.pt/conteudo/114061-casa-pia-abusadores-foram-falados-na-judiciaria
que a verdade é que não foi abusado por Carlos Cruz e refere que quando alguem lhe liga de madrid e lhe pergunta o que ele tinha dito, ele repete 3 vezes, A VERDADE!
Sobre Carlos Silvino não faço comentários, continuo na minha, não era credivél antes e tambem não o é depois.
Espero que estas testemunhas que agora se retrataram não sejam penalizadas por isso, pedir agora de volta os 25000 euros a este homem que achou mais importante dizer a verdade que devolver o dinheiro ao estado,é mais uma maneira de obrigar os outros a manterem a mentira, e aí parece-me ser o fim da picada, dá a sensação que alguem está com medo do efeito dominó destas confissões...
Na prática está-se a passar a seguinte mensagem, não digam a verdade senão vamos buscar-vos todo o dinheiro que receberam!

terça-feira, 29 de março de 2011

processo bem conduzido, heim....

publicado em 2006-05-25

A coordenadora da equipa policial que investigou o processo Casa Pia disse, em tribunal que foi pressionada pelo director da PJ de Lisboa para demover «de qualquer maneira» o Ministério Público a deter o apresentador Carlos Cruz.

Na sessão desta quarta-feira, que hoje voltou a ser aberta à comunicação social, Rosa Mota assegurou que o então director da PJ de Lisboa, Artur Pereira, quando já estava passado o mandado de detenção de Carlos Cruz, lhe solicitou «que demovesse de qualquer maneira o Ministério Público de deter» o apresentador.

De acordo com Rosa Mota, o responsável pela Directoria de Lisboa argumentou que, no seu entender, não existiam indícios suficientes para proceder à detenção de Carlos Cruz a 31 de Janeiro de 2003.

conclusão: motorista 1 - director 0

Sobre a sentença faço minhas as palavras do bicho carpinteiro....


Sexta-feira, 3 de Setembro de 2010
Casa Pia, Carlos Cruz e o processo

Sá Fernandes, um dos advogados de Carlos Cruz, referiu há pouco que o acórdão lido não incluiu a fundamentação devida e apresentou protesto. Disse um comentador da RTPN que os advogados tinham acordado previamente com os juizes que os magistrados procederiam apenas à leitura de uma síntese devido à extensão do documento original.
Ouvidos os excertos da leitura dados pelas televisões, houve que ter em conta o facto de se tratar de um registo com a responsabilidade de anunciar a prisão de um conjunto alargado de seres humanos, de proporcionar o conforto possível para as vítimas e de determinar o rumo da vida de outros tantos (familiares e amigos), mas também de restituir alguma credibilidade ao sistema judicial.
Ora, mesmo com o acordo prévio de ser lida apenas uma súmula, o texto apresentado estava, desde logo, formalmente mal redigido e, conforme declarou Sá Fernandes, também não dei conta de qualquer fundamentação para os factos dados como provados. Por outro lado, pareceu-me de um enorme desrespeito para com as pessoas envolvidas, não estarem disponíveis cópias para consulta. Entretanto, a RTP referiu que o registo já se encontrava no site desta televisão. Fui até lá e não o descortinei. A ideia com que fico é a de que estamos perante uma série de incompetentes.
Não sei se Carlos Cruz fala verdade. Todavia, subscrevo sem reservas as declarações de Carlos Cruz quanto à falta de análise crítica por parte dos mass media em geral (não só sobre este caso, mas também sobre muitos outros), com óbvias implicações na formação da opinião pública. E uma coisa é certa: perante a gravidade das acusações, as repercussões do processo e a projecção mediática, urgia apresentar um documento honesto, claro e inequívoco. O divulgado foi uma hipótese de relato mal elaborado a partir de episódios avulsos.
Para mim, ao estado a que isto chegou, não chega que um grupo de juízes venha ler um escrito com conclusões acerca dos actos praticados sem incluir a respectiva fundamentação: onde está a referência a perícias, factos, datas, lugares, nomes das pessoas, circunstâncias, escrutínio e contraditório?

Menos mal que temos uns policias á maneira, os CSIIISS comparativamente aos nossos são uns bananas...
têm duvidas? vejam esta perola...

publicado em 2006-06-21 em www.mundopt.com

A sessão de hoje do julgamento do processo Casa Pia, a 197ª, foi preenchida com a audição de um inspector da Polícia Judiciária (PJ), Vítor Pita, que se esqueceu de praticamente toda a investigação.

«Não me lembro» ou «não recordo nada» foram as palavras que o inspector, um dos responsáveis pela investigação desde que começou o caso Casa Pia, mais utilizou em audiência, o que levou mesmo o advogado Paulo Sá e Cunha, do arguido Manuel Abrantes, a perguntar-lhe se se estava a sentir bem.
Vítor Pita lembrou-se que ouviu em inquérito algumas das testemunhas/vítimas e que os responsáveis pela condução do mesmo, Rosa Mota e Dias André, não assistiam, mas esqueceu-se de todos os pormenores em relação a reconhecimentos que fez com as alegadas vítimas.
É o caso de idas a uma casa na Avenida das Forças Armadas, a Elvas ou à Feira Popular, à Casa Pia, a Loures, ao Instituto de Medicina Legal, a Vila Viçosa ou à Lourinhã. Neste caso admitiu que foi fazer uma busca domiciliária, embora não se recordasse a quem.
A memória de Vítor Pita atraiçoou-o mesmo quanto à data em que entrou para a PJ, tendo que se socorrer da carteira profissional para responder que foi em 2001.
A sessão prossegue quinta-feira, às 09:30, com a audição de mais dois inspectores da PJ.

esta é a parte não visivél do iceberg, a visivél foi aquilo que se sabe....

segunda-feira, 28 de março de 2011

A razão da minha ausencia

Depois de tantos dias sem escrever é até dificil começar, preciso estruturar e alinhavar os pensamentos de uma maneira que sejam compreensiveis para todos, se por vezes eles até na minha mente se atropelam, imaginem lá como os devo fazer passar...

Por essa razão hoje pensei em várias generalidades, desde aquela mulher que esteve morta uns 8 anos em casa e que as finanças muito profissionalmente já lhe tinham vendido a casa para ela ser sepultada sem a preocupação de arranjar comprador...

Depois temos aquele discuro do Marinho Pinto que achei uma delicia, em especial porque uma parte do discurso foi direcionado para a figura de Carlos Alexandre, que se apresenta como arauto de uma justiça cega, surda e muda, em que se devem respeitar os tribunais, no entanto funciona tipo frei Tomáz, faz o que eu digo e não faças o que eu faço.

Neste caso parece aquele do senhor dos aneis, no filme, o smigol, retardado e manhoso, quer de qualquer maneira ficar com o anel, no caso do Sr. Juiz ele tambem afirma que as gravações são dele! e não dá a ninguem....
No caso do smigol ele cai com o anel na fornalha da montanha e no caso do juíz já estou a imaginar ele levar aquilo pra cova...
Parece o estinito, quando eramos pequenos ele tinha que jogar sempre, ele não jogava nada, mas a bola era dele e portanto nada a fazer, o argumento era muito convincente : senão jogar vcs tb não jogam, a bola é minha...
O Paulo que diz que não se pode gastar dinheiro é outro exemplo do Frei Tomás, tempos houve que mandou a marinha impedir um perigoso barco estrangeiro de atracar a um porto nacional, na altura entendi a ideia, se por acaso tivessem feito alguns abortos, no futuro este País podia vir a ter falta de politicos...
Mais tarde comprou uns submarinos que até conseguem navegar debaixo de agua, o que é espantoso. Aínda ninguem percebeu para que servem ou que falta nos faziam, mas isso são contas de outro rosário.
lembram-se daquele comentario que apareceu na correspondencia do Wikileaks que dizia que os nossos politicos gostavam de brinquedos caros?
não, não se referiam a trotinetes, era mesmo a submarinos....

Sobre o processo Carlos Cruz não vou dizer nada, não falo sobre coisas que nunca aconteceram.
Aquilo que durante anos andei a dizer vai-se confirmando dia após dia e aqueles que diziam que não havia fumo sem fogo, acho que é tempo de alterarem para, a verdade é como o azeite, vem sempre ao de cima...
Anos perdidos, uma vida destruída pela calunia, pela inveja, pelo mau caractér, pela incompetencia.
Atendendo ao que se comenta sobre os ordenados das transferencias entre as televisões privadas, e falo só e exclusivamente do trabalho individual, não da empresa de Carlos Cruz, no minimo e fazendo contas na base de 40000 euros mensais, no fim de 8 anos perdeu na ordem de 5 milhões de euros, repito só da televisão!
Para não falar das campanhas publicitárias, alem daquilo que ele teve que gastar num processo desgastante e que a nivel pessoal não se pode quantificar.