sexta-feira, 5 de novembro de 2010

a cabrita loura....

Felícia Cabrita

A história aparentemente motivadora do escândalo em que foi envolvido José Sócrates começou com uma “notícia” da “jornalista” Felícia Cabrita, cuja credibilidade deve antes de mais ser escrutinada. Escrevia no “Expresso”, de onde foi afastada depois de várias reportagens que se revelaram falsas. Foi a mesma sujeita que incriminou Paulo Pedroso e Herman José, ambos ilibados judicialmente. Cabrita foi corrida do “Expresso”, transitou para a “Grande Reportagem” onde não chegou a aquecer lugar e finalmente aparece no semanário SOL. Base pseudo-jornalística para sustentar as manchetes e balbúrdia mediática: ela, a loira, tinha em seu poder um DVD em que um empresário inglês, Charles Smith, aparece a gabar-se de ter sido objecto de corrupção, através de um tio de Sócrates, cujo filho, sobrinho do Primeiro-Ministro, terá enviado um mail a cobrar favores.
Cada cavadela cada minhoca....

lembram-se disto?

Felícia Cabrita contou ontem em tribunal que Teresa Costa Macedo lhe indicou, baseada em relatórios dos anos 80, uma lista de figuras públicas que, de forma organizada, tentaram obter miúdos da Casa Pia para encontros sexuais.Segundo Felícia Cabrita, que em Novembro de 2002 revelou o caso Casa Pia no semanário “Expresso”, entre os nomes referenciados por Teresa Costa Macedo figuravam dois arguidos (Carlos Cruz e Jorge Ritto) deste julgamento, mas também outras figuras conhecidas da diplomacia, marinha, advocacia e política, que nunca integraram o processo.Uma das pessoas referenciadas por Teresa Costa Macedo a Felícia Cabrita e cujo nome foi dito em tribunal chegou a ser ministro dos Negócios Estrangeiros na década de 80, tendo sido ainda revelada a identidade de três embaixadores, um advogado e um almirante que pertenciam à mesma alegada organização que visava obter jovens casapianos para práticas sexuais."É falso, designadamente, que o tenha feito à jornalista Felícia Cabrita nos vários momentos e circunstâncias por esta alegadamente referidos, como aliás já declarou publicamente em Março de 2004", diz Teresa Costa Macedo em nota hoje divulgada a propósito do depoimento da jornalista no julgamento do processo Casa Pia.A antiga secretária de Estado da Família, que exerceu funções entre 1980 e 1983, diz também ser "falso que tivesse em seu poder quaisquer nomes ou listas de nomes de pessoas pretensamente implicadas" em actos de abuso sexual de menores.Segundo a ex-governante, todas as informações e documentos por si coligidos no exercício das suas funções de secretária de Estado da Família foram "oportunamente entregues às autoridades policiais competentes, tendo constituído elemento relevante do inquérito judicial então instaurado".Teresa Costa Macedo afirma que "desconhece em absoluto quaisquer factos posteriores à referida época que não sejam os divulgados pela comunicação social e que são do conhecimento público".Felícia Cabrita, a jornalista que revelou o escândalo Casa Pia no semanário “Expresso” em Novembro de 2002, prometeu que na próxima quinta-feira, dia em que continua a depor em julgamento, irá apresentar "um documento que prova que Teresa Costa Macedo mente".

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