terça-feira, 14 de setembro de 2010

as provas testemunhais.....

Estas são as provas testemunhais que não contam.

- Ana Isabel Geraldes de Carvalho Cardoso Picão de Abreu, nascida a 22de Junho de 1967, empresária, a qual declarou conhecer a arguida, por ter sido amados seus filhos entre 1997 e Junho/Julho de 2001.
Entrava em casa da arguida, sempre pela porta das traseiras e ia pela cozinha para a sala onde estavam as crianças. Deixava os filhos de manhã, 9.30h/10h e ia buscar à tarde 17h/17.30h. Uma vez chegou a entrar na sala “ à esquerda”. A arguida tinha um neto da idade do seu filho.
Nunca viu um Ferrari estacionado na rua , carrinhas de “9 lugares” é possível.

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- Ana Maria Sequeira Mexia, nascida a 11 de Fevereiro de 1967, doméstica, disse ao Tribunal ser amiga da arguida Maria Gertrudes Nunes desde há 20/21 anos.

Disse que ia “com muita frequência” a casa da arguida, por ser sua amiga,acrescentando que a arguida era uma “pessoa encantadora”. Entrava sempre pela porta de trás – mesmo ao sábado, sempre que podia ia a casa da arguida - , durante a semana a partir das 8.30h havia pais a deixarem as crianças em casa da arguida.
Para além das pessoas de família – dizendo irmã, irmão, sobrinha, filha, genro-, que visse outras pessoas entrar “não se lembra”. E se houvesse barulho em casa da arguida tinha dado por isso, pois nas casas ouve-se tudo de uma para a outra.
Confirmou a existência do cabeleireiro do genro da arguida, na parte de baixo do prédio onde a testemunha trabalhava, disse que esteve lá até 2000/2001, não sabe bem, mas tinha muito movimento. Não viu os demais arguidos em casa da arguida,sós os conhece da televisão,incluindo o arguido Hugo Marçal.


- Ana Umbelina Catalão Carriço Monteiro, comadre da arguida, mora na casa ao lado

Declarou ser grande amiga da arguida Maria Gertrudes Nunes, sabe que a mesma toma conta de crianças e que o marido em 1999 teve um problema de saúde,que esteve meses de baixa, em casa sem sair, embora não saiba qual foi a doença que teve. Mas acrescentou que no ano de 1999 frequentava quase todos os dias a casa da arguida durante a semana, pois os seus netos viviam lá, indo pelas traseiras da casa. Continuou a dizer não se recordar qual foi a doença do seu compadre (marido da arguida Maria Gertrudes Nunes). Descreveu o interior da casa da arguida e que não viu obras ou alterações.
Disse não conhecer os demais arguidos, nem o arguido Hugo Santos Marçal,nunca viu em casa da arguido Maria Gertrudes Nunes os demais arguidos, nunca viu carros de luxo à porta, só viu os carros dos vizinhos. Quanto à arguida disse considerá-la uma pessoa de bem e uma pessoa verdadeira.


Angelina Maria do Carmo Monteiro Costa Seabra Lagoas, professora aposentada

Conhece o arguido Hugo Marçal como colega, relacionou-se com o mesmo nessas circunstâncias e os demais arguidos só da televisão. Nunca viu o arguido Hugo Marçal em casa da arguida Maria Gertrudes e às vezes ia lá.


- António João Sequeira Pires, capitão do exército

Disse que a casa da arguida não foi objecto de obras, descreveu-a quanto aos materiais e revestimentos. A arguida Gertrudes Nunes recebia visitas e falava muito com o Director do Hospital e a sua empregada. Não conhece qualquer um dos demais arguidos, nem o arguido Hugo Marçal.

Na pagina 702...

Cruzando este depoimento com o que - quanto a tal matéria – foram os depoimentos das testemunhas, Fernanda Maria Flora Gomes, Maria Isabel Evangelista Mendes, Henriqueta Maria Pio, Francisco Góis Faria e as declarações do arguido Carlos Pereira Cruz, o Tribunal não deu como suficientemente assente que era o arguido Carlos Pereira Cruz que estava nessas fotografias.

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