quarta-feira, 15 de setembro de 2010

testemunhos da casa da av. das forças armadas

pagina 1050

( 5) Da prova produzida em audiência de julgamento não resultou – para além das declarações dos assistentes e do arguido Carlos Silvino da Silva – relato de qualquer outra pessoa que tivesse visto o arguido Carlos Pereira Cruz naquele prédio e o arguido Carlos Cruz refere nunca ter estado no local ou sequer visitado.
Tendo declarado expressamente, em sede de audiência de julgamento, que nunca entrou em nenhum prédio particular na Avª das Forças Armadas.
Disse conhecer a testemunha José Alberto Santos Machado, director de produção da RTP, que mora de facto no nº 111 da Avª das Forças Armadas, mas que não sabe em que andar (ao lado morava a Sra. Dª Odete) e com quem almoçou uma vez, mas não no nº 111. Conhece-o desde 1979.

reparem no pormenor de:
- para além das declarações dos assistentes e do arguido Carlos Silvino da Silva mais ninguem viu Carlos Cruz naquele prédio, estranho, não é?
mas vamos continuar mais um pouco a ver o que dizem as pessoas que foram a julgamento prestar declarações....

pagina 1051

Por seu turno, inquirida a testemunha José Alberto Santos Machado, jornalista, declarou ter trabalhado na RTP desde 1976 a 2001, inclusive, com o arguido Carlos Cruz. É amigo pessoal deste, mas afirmou que mora no 2º dto, do nº 111, da Avª das Forças Armadas desde Junho de 1998 e que nunca lá viu ou ouviu dizer que Carlos Cruz lá tenha sido visto.
Disse ainda que no 2º esq. vivia uma enfermeira doente que entretanto faleceu. Era a porteira Rosa que lhe levava a comida. No outro apartamento ficava um escritório. No 1º andar são escritórios( e percebeu-se pela testemunha Miguel Sousa Machado que um apartamento de habitação desde 2003/20049.
Em 2001 ou 2002 fez obras de alteração de todo o seu apartamento, mudando inclusivamente a porta que até então era igual à de todos os apartamentos. O empreiteiro que fez as obras era o Sr. Tavares. O nome da empresa não recorda.
Quanto à porta das traseiras, em 1998 diz que estava fechada de certeza e que a partir de 2002 vê a porta com mais movimento ( a empresa de estafetas).

2 comentários:

  1. "O facto de o arguido Carlos Pereira Cruz não ter sido visto naquele prédio, não
    exclui a possibilidade de lá ter estado, como afirma o assistente e o arguido Carlos
    Silvino da Silva."
    Processo 1718/02.9 JDLSB pág. 1055
    De certo uma pessoa famosa não quer ser vista em locais "errados". De certo não volta ou frequenta o local.

    "Como vimos resulta de dois dos depoimentos das testemunhas que ali
    funcionou uma casa relacionada, eventualmente, com prostituição e não foi notada
    pela maioria dos moradores ou utilizadores e várias fracções do prédio eram ocupadas
    por escritórios, como referiram as testemunhas."
    Processo 1718/02.9 JDLSB pág. 1056

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  2. claro, se por acaso esteve ia disfarçado de canalizador ou algo assim, e já agora explique-me por que raio de motivo ia o carlos silvino dizer que a porta do apartamento era a errada?
    quer que lhe diga muito honestamente?
    foi uma mentira orquestrada do principio ao fim!

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