sexta-feira, 17 de setembro de 2010

mais uma voltinha a Elvas...senão estou em erro!

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Maria Isabel Duarte Azinhais, nascida a 24 de Abril de 1967, professora.
Disse ao tribunal ser amiga da arguida Maria Gertrudes Nunes, é madrinha de uma das netas da arguida, conhece a sua casa em Elvas e conhece-a desde há 18 anos. Durante os anos de 89/2001 foi, pelo menos, uma vez por semana a casa da arguida e não viu que esta tivesse feito obras ou alterasse os revestimentos das paredes ou das escadas.
Disse que ao fim de semana ia a casa da arguida com frequência, pois visitava a filha da arguida ( a qual mora na c/v do prédio da arguida) e os filhos desta, os quais iam a casa da avó.
Conheceu também o salão de cabeleireiro que o genro da arguida tinha na cave do prédio ao lado, pensando que se mudou em 2001.
Conheceu o arguido Hugo Santos Marçal na Escola Secundária e nunca ouviu qualquer referência da arguida Maria Gertrudes Nunes ou da família a Hugo Marçal, não o viu lá em casa nem nas proximidades. Também nunca viu os demais arguidos em casa da arguida e não os viu em Elvas. Se entrassem grupos de jovens lá em casa dava por isso.
Não obstante a relação de amizade que revelou em relação à arguida Maria Gertrudes Nunes, o Tribunal não ficou com a convicção que a testemunha estivesse arelatar ao Tribunal uma memória diferente da que evocava, que estivesse a mentir.
Pelo que valorou o seu depoimento, com o sentido que em sede de análise crítica da prova se complementará e que faz parte integrante do que aqui fica dito.
Pagina 940:

Assim, prosseguindo, disse que nesta altura o arguido Hugo Santos Marçal tocou no pénis dos jovens que estavam na sala e o assistente JL foi levado para um quarto pelo arguido Carlos Pereira Cruz.
Nesse quarto praticou actos de coito oral e coito anal com o arguido Carlos Pereira Cruz.
O arguido Carlos Silvino da Silva recebeu um envelope do arguido Hugo Santos Marçal. Dentro da carrinha, de regresso para o colégio, recebeu dinheiro desse envelope.
As viagens a Elvas foram”…se não estou em erro, cinco vezes que eu lá fui , entretanto, já no Colégio, fui levado pelo sr. Carlos Silvino ao Campo Pequeno, se não estou em erro, onde me fui encontrar com o Sr. Carlos Cruz…”.

Nesta ida ao “Campo Pequeno” o arguido Carlos Pereira Cruz estava acompanhado por Carlos Mota, num Mercedes preto, tendo o arguido Carlos Cruz levado JL a um passeio no Jardim Zoológico “… e mostrou-me um estúdio que havia na feira Popular, que não sei dizer a este Tribunal o nome daquele estúdio…ahaa…ainda e por várias vezes…o…encontrei-me nesse…meses depois…ou dias…não me recordo Sra. Juíza…o…encontrei-me outra vez com o Sr. Carlos Cruz, onde fui com este e com o seu Assessor Carlos Mota …até uma praia de Santo Amaro, que fica na “linha”, para um encontro com o Sr. Jorge Ritto…”.Nesta praia o arguido Jorge Leitão Ritto deu uma chave de um apartamento ao arguido Carlos cruz, foram até Cascais, para um apartamento, que o Assistente disse pertencente “…ao Sr. Jorge Ritto... aaahh…entretanto, já nas instalações da Casa Pia, o Sr. Carlos Silvino pediu-me para que eu fosse ao consultório do Sr. Ferreira Dinis…”.

Disse ter ido ao consultório “ antigo” do arguido João Ferreira Dinis, onde sofreu actos de penetração anal por parte do arguido. Após descrever os actos disse ”…saí e fui para o colégio. Mais tarde…o sr. Carlos Silvino pediu-me para que levasse um aluno da Casa Pia , colega, de nome LM, a casa do sr. Ferreira Dinis…no Restelo, onde eu levei…”.
Declarou ter entrado nessa casa com o LM, onde “… o Sr. Ferreira Dinis, mais uma vez, abusou de mim e do meu colega LM. Saímos e fomos para a Instituição.

Mais tarde…fui levado pelo sr. Carlos Silvino e pelo FG a uma casa em Lisboa. Não sei explicar se era a casa das Forças Armadas ou não…porque se era a casa das Forças Armadas eu nunca descobri esse nome…”.
Disse que foi também o LM, subiram “ lá acima”, tendo FG descido com o arguido Carlos Silvino da Silva. “…Fui …aí ninguém abusou de mim, fui lá por mero acaso, não sei bem porquê…talvez o sr. Carlos Silvino possa explicar a este Tribunal o porquê de eu ter ido à casa das Forças Armadas…se é esse o nome, porque eu não sei bem explicar porque é que eu lá fui. Sai daquela casa, entrei outra vez dentro da carrinha da Casa Pia e fui outra vez para a Instituição…”
Aos “… quinze anos …foi pela última vez em que eu estive em Elvas e onde estive com os mesmos arguidos…”.

Bem, certas coisas nem precisam de ser comentadas....
e para descobrir coisas destas basta ver qualquer pagina á sorte.

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